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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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Ah, esses dias confusos . . .
Mergulho fundo no meu poço particular, vezes de encontro com a mola que impulsiona e me trás de volta ao topo, vezes não ; afundo por querer. Pra me esconder ali, na escuridão que só minha :x

P.S.: Ainda bem que amanhã é outro dia (Y)
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A vida vem me dando uns tapas meu anjo . . .
e que mão pesada a vida tem ://

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Pois é :x

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Num meio tempo

Andei bastante nesse meio tempo.
Passei por ruas estranhas e desertas, outras lotadas e movimentadas cumprimentando uns e outros com aquele sorrisinho no canto da boca que só eu sei o significado.
Sentei nos bancos de praça pra ver o tempo passar e acabava alimentando pássaros. Eram minhas migalhas atiradas aos pássaros azuis.
Quando chovia, caía do alto um som convidativo à dança e molhava as ruas e minhas roupas gota por gota num batuque que me chamava pra cantar. No fim das contas, eu aproveitava pra chorar baixinho na chuva,  nem dançava e nem cantava, só chorava, porque sabia que era a camuflagem perfeita das gotinhas salgadas.
Ouvi umas histórias nesse meio tempo.
Ouvia atentamente os contadores que encontrava e saia remoendo suas palavras pra finalmente entender que é verdade quando dizem que existem problemas maiores que os meus. De fato, mas os meus são chatos tão quão os deles.
Vi gente. Era gente de todo tipo, de tudo que é cor, e no meio delas tive vontade de rever algumas num sábado de feijoada em casa ou na ceia de natal.
Andei sem calcular tempo ou a intensidade. Larguei tudo que eu não fazia pra ver gente.
Encontrei, gente.
Tem tanta coisa boa nesse mundo ainda e a gente aqui perdendo tempo com gente foda.
É só sair num meio tempo, vai que acontece.

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mdutra

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tumulto

Caminha, esbarra e continua.
Caminha e tropeça. Levanta.
Caminha. Escorrega e levanta.
E assim vai indo.
Vai mancando, vai doendo, tirando a poeira do corpo e seguindo em frente.
Caminha, desvia e caminha.
Ninguém falou que era fácil, mas também não mencionaram esse tumulto.
Saco !

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emidê

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ta em falta


As coisas andam sem jeito, sem cheiro, sem sal.
Falta tato, olfato e paladar.
Imaginava um tanto mais que um cuidado casual*.
Falta aquele ombro, a ligação, o encontro e explicação.
Falta agir, reagir, sorrir e desinibir.
Falta a crendice, sandice* e um pouco da mesmice.
E quem disse ?
Quem disse que não falta ?
Falta a proposta, resposta e coragem. À vontade.
Falta verdade, saudade, cumplicidade e uma taxa de bondade.
Falta bom gosto, um clique, um close. . . um UP !
E nem precisa responder, só discorde que concordar é démodé.

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Mikaelle Dutra.

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, falta eu acordar ♫
¬¬

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A menina do blog

Entra pela casa despindo a alma, mente e coração, se exibindo na vitrine sem querer saber quem passa na rua, se critica, se intriga, ou admiram. Quer mais que leiam, queimem-se e incomodem-se. A exatidão dos seus recados dados a conforta quando pensa na falta de oportunidade e coragem de entregá-los pessoalmente. Seria mentira se contasse que escreve por alívio apenas.
Cheia de histórias pra contar, tem olhos clínicos que tudo observa e enche de poesia tudo que vê e tudo que sente. O que ela quer é uma página em branco pra dar rumo aos seus contos, causos e sentimentos. É uma embriagues de idéias, palavras, e o Word aberto vira cura e veneno em suas mãos, sabendo qual sua utilidade só depois. Na lucidez.
E fala de si! Ah, como fala. Sinceramente, a sinceridade é sua maior qualidade e também seu maior defeito. Brilha quando quer, brinca como quer, briga quando quer. Colore os fatos e conta como quem descreve um quadro surreal.
Inesperada. Explosiva. Imprevisível.
Et Cetera !
E me visto de menina do blog pra fugir um pouco a regra da menina que costumo ser normalmente, é o que dizem.
Real e ideal .
A lógica que tem é que me escondo mesmo atrás de um muro que ergui por proteção e não por bel prazer. Sempre fui fechada por natureza e ainda assim construí relações firmes e fortes com todo esse silêncio sobre mim.
Expresso, compartilho e desabafo gradativamente. Não por falta de confiança, é questão de gene.
Não é que sejam duas pessoas, apenas me viro melhor escrevendo. Mal, mas escrevendo.
Tragam duas, dez, dose máscaras e suas fantasias que eu as vestirei, mas querendo ou não, o conteúdo será sempre o mesmo.
A menina do blog é real, é essa que vos fala.
Real e ideal.
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Mikaelle Dutra .

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Naquele teatro . . .

Pensou em sair à francesa naquele momento e deixar o público falando até não ouvir mais nada.
Sair sem rastro no meio do tráfego com destino a um lugar que nem ela mesma sabia.
Flutuar bem lá no alto sem chamar atenção ou ficar de baixo d’água até os dedos enrugarem.
Encher a cara de tequila com limão e sal cantando num karaokê até ser convidada a se retirar – bares também fecham.
Pensou em quebrar o chip, resetar a memória e usar uma máscara de ferro.
Quis fugir dali e reaparecer anos depois como se nada tivesse acontecido.
Pensou em quebrar os móveis, as regras e o sigilo de tudo, querendo nada mais do que sumir uns instantes. Sumir até não querer mais. Ficar longe até passar, até cansar, até dormir.
Pensou tudo, mas só pensou.
Na integra, ela apenas desviou o olhar e bateu palmas junto à platéia, sem nada comentar, e foi .
-
MD

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Chuva

Tem um tempo turbulento inconveniente bem no meio de tudo,
que os maus ventos trazem. 
Aquela nuvenzinha de chuva em um determinado lugar,
enquanto em todo o resto faz sol.
Problema localizado, digamos.
Aqueles que não tiram o sono, mas dificultam a concentração.
Sacas ?
É isso que me ausenta, me atrapalha, me afasta.
Porque de nuvenzinha em nuvenzinha, o tempo fecha.
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EMIDUTRA
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♫  Chove, mas como chove.
Chuva, chuvisco, chuvarada.
Porque que chove tanto assim ?  ♪  






sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cuida, cuida.

[...]


A gente vai se perder sabia?
Se distanciando devagar até perder de vista.
Aí você vai levar consigo minhas histórias, manias e o afeto que doei.
E comigo, uma saudade sem tamanho.
E só.Depois passa.
Se a gente não cuidar, a cor vai acabando devagar,sumindo em degradê, pedacinho em pedacinho até ficar cinza...
E fim, se a gente não cuidar.
[...]




-
Mdu.


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Quando a gente gosta é claro que a gente cuida ♫

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sendo assim, tchau .





Pressão travestida de total apoio. Dispenso.
Essa falta de coragem pra dizer a verdade me faz um mal . . . da pra entender ?
E tudo isso por quê ? Pra que?  Não pode ser medo.
Angustia maior é ter que ser firme sozinha, sabendo que na verdade é o meu que vai rodar se eu fracassar. Se eu não entender.
Então, me solta e pronto.
Deixa eu cair bem muito, apanhar bem muito e chorar bem muito. Depois disso garanto que terei crescido. E bem muito.
Me solta, me deixa sozinha e pronto !
Ver caras feias e fingidas só piora minha situação.
Poupe-me, e guarde a dramaturgia pra você.
Tenha dó! Há quanto tempo é assim ? E quanto mais vai ser ?
Se for dessa maneira, dispenso .
TCHAU ;*
-

mdutra.





quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Só pra constar.

Não foi por bem, mas agora vai por mal. Estou definitivamente te expulsando da minha vida. Sinta-se fora dela de uma vez por todas. Apaguei os registros, fotos, emails e lembranças. Rasguei recados, cartões, riscos e rabiscos. Que alívio, tirei das minhas gavetas todos os seus vestígios. Destino: Lixo. Aqui nada mais lembra você, e sabe o que é melhor? Não me dói nadinha dizer isso. Vida nova aos meus arquivos, minha memória e consciência. Pra você agora é Delete e Enter, docinho.  E nada mais.
-
mdutra

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Querubim .


Dizem que meu olho brilha quando você chega.
Não sei, por que não vejo, mas sinto como se minha pupila
fitasse feito zoom, mantendo você em foco num ângulo perfeito de se olhar. Admirar.
Quem sabe essa agitação que dá seja mesmo a íris brilhando. Sorrindo.
Não sei. Quem vê que conta.
E quem vê, conta que meu riso é outro porque o humor me encontra de verdade.
Que do seu lado tenho sempre mais que o esboço e alegria.
Me sinto firme. Feliz como tem que ser.
Tem gente que diz que Deus põe seus anjos na vida das pessoas.
Talvez seja mesmo.
Ele sabe o que faz quando traz você aqui.
Quem sabe Ele também goste de me ver sorrir desse jeito,
com o olho brilhando por saber e por sentir o quanto é bom viver assim:
Perto de gente com alma de anjo.



-
Para Rafael Siqueira.
Meu anjo. Meu presente.
Mdutra.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Isso mesmo . . .


Me perdôo por surtar.
Feio é esconder loucura e fingir uma perfeição singular.
Me perdôo por chorar na frente de alguém, abraçar se der vontade e dizer que amo mesmo, e daí ?
Feio é manter distância da emoção pra parecer grande e forte por mais mecânico que seja.
Bom mesmo é rir da gente. Ridículo é só ver graça na vida dos outros.
Que mal há em ficar tranqüilo? RELAX?
Que feia essa nossa mania de achar que gente é bicho pra ficar cutucando, sempre com vara curta.
É bacana reconhecer seus erros, limites e pontos fracos.
Bizarro é não dar a esses assuntos a importância que lhes cabem.
Cegueira. Burrice.
Na boa, me perdôo totalmente por achar todo mundo um tanto hipócrita.
Feio é negar esse fato.


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mdutra.

domingo, 12 de setembro de 2010

Segredo nosso.


E agora tudo flui.
A conversa, o riso, a saudade, bem à vontade, tudo flui.
Agora chego e encontro, abraço apertado, sento do lado, conto e pergunto sem nem me preocupar. Tudo flui.
Agora eu ouço e lembro, conto os dias, tiro onda, sem nem notar.
Agora eu penso que é por ai.
E deixa estar.
E agora?
Sem problemas, tudo flui.
É só esperar.

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md.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Impasse ;x


Meu medo é me habituar a essas dores de cabeça. Achar que posso lidar e chegar a um ponto em que minha palavra não vai passar de protocolo.
Não sou muito fã de cobranças, mas me vejo obrigada a dizer que, um pouco mais de atenção daria pra notar que tenho um sorriso pra cada situação, e uma enorme distância de um ‘tudo bem’ espontâneo para um coagido. É muito teatro, e percepção é tudo.
Meu medo é congelar e parar de sorrir pra você por achar que não vale à pena continuar. E um medo terrível de simplesmente virar as costas e sair, sem ter vontade alguma de olhar pra trás.



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mdutra.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pose


Não conto história, não tenho dúvida, não concordo nem discordo.
Escuto.
Não vejo problema, não crio caso, não faço briga. Não leio mais, não ligo mais, não sinto mais.
Aqui pra nós, não mais.
Aqui pra nós?
Virei retrato.
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mdutra.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nostalgia.


Hoje eu senti saudade de mim.
De como eu era antes do jogo começar.
Senti falta de quando eu resolvia meus problemas na frente da TV e só chorava se caísse ou tivesse pesadelos.
Senti uma imensa falta de quando tinha apenas dois amigos e aquilo era tudo que bastava - e ainda é.
De quando eu tinha medo de dentista, de escuro e de palhaço.
De quando eu mudei de colégio, de corte de cabelo e de time de futebol.
Senti falta de como eu acreditava nas pessoas. De quando elas falavam a verdade.
Senti falta de quando eu gostava de passeio em família, missa aos domingos e andar de bicicleta.
Hoje eu senti falta das pessoas que perdi, das músicas que cantei e das histórias que ouvi.
De quando eu era corajosa, transparente, sincera e boazinha.
Na verdade, senti falta de como tudo era mais fácil antigamente.
Senti falta do antes de agora.
Deu saudade da inocência e simplicidade daquele tempo, e agora só me vem na mente o velho clichê: eu era feliz e não sabia.
_
mdutra.

Sem escolha ;}


Me leva contigo?
Sou versátil, compacta e um doce de menina quando me convém.
Juro que me comporto, mas me tira desse caos?
Enquanto eu fico ai, esqueço do resto, e quem sabe eu descanse um pouco. Tome um ar.
Levo você também se quiser. Disponha sempre de um ombro, um abraço e gargalhadas impagáveis.
E quer saber?
A gente se entende bem de longe e se parece bem de longe, então vou indo mesmo com você.
Não tem escolha.
_
mdutra *-*

Meu. . .


Meu amigo, meu grande amigo, meu amor.
Como é desprezível seu abuso de fim de mês.
Como é chata essa mania de tanto sol e praia e aversão a frio e serra.
Me dá nos nervos quando leva a serio minhas idiotices e quando tira cigarros do bolso enquanto bebe.
E ainda bem que é só isso. Fora o ‘isso’ é só encanto.
Um porto seguro de mangas três quartos e um céu nos olhos.
Cúmplice que guarda segredo e fica vermelho quando ri.
Um refúgio multiuso que me tira pra dançar enquanto o mundo explode.
Meu Deus! Você é tudo isso e mais além! Amigo, casa comigo então? Calma. Passou. Esquece.
A verdade é que a gente sabe conservar o que importa e eu preciso de você, palhaço! Nem que seja pra ficar sentado me falando de contratos e protocolos.
Porque a gente é forte junto, e nem tem graça sem você.
Então, promete que vai ser minha sombra e vice-versa até que o mundo acabe?
Porque eu sim.


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mdutra.

-


E a gente vive junto, e a gente se da bem.

Não desejamos mal a quase ninguém ♪

Lulu Santos.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Supor, apenas por supor.


É engraçado ver as pessoas tentando decifrar minhas ações, dizendo com total convicção que conhecem meus passos e que sabem o que penso, falo ou escrevo. Criam suas idéias com o que lhes ofereço e então me acham transparente e previsível como querem.
Realmente, é engraçado.
Porque as pessoas que concedo essa regalia parecem não ver minha linha do limite? É invasivo pra mim. Depois elas não entendem quando saio do padrão criado por eles.
Resta lembrar-lhes da frase que dizia, ‘existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha sua vã filosofia.’


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mdutra.

Maluco beleza !


Então me senti confusa sem saber se ainda havia lógica.
Eu tinha cada vez mais perguntas sem respostas e nenhuma fonte segura pra buscar.
Como assim? Estava mesmo no meio de uma armação maquiavélica ou você perdeu as rédeas de vez?
Agora você anda de costas sorrindo das ações impensadas e infantis se divertindo horrores sem lembrar que de costas não vai saber o que virá depois dali. Enquanto se recusa a enxergar o chão onde pisa, não se da conta que já te puseram um nariz de palhaço e uma camisa de força.
Agora é cômico.
Te vejo sorrindo ímpar sem saber que a piada é você.
Finalmente acredito no seu diagnóstico. Síndrome de Peter Pan. Você já pode voar?
Ora, francamente!
Permita-me alertar-lhe que tudo aquilo que pregou não bate com as reais atitudes. Não tem coerência.
Como nunca se deu conta que a frase que mais atirou em mim, se adéqua perfeitamente a você? Todas elas, aliás.
Analise...
‘Suas idéias não correspondem aos fatos’, pelo menos, não mais.
Fica então esperando que a maturidade caia na sua conta feito um simples depósito bancário.
Tudo pode acontecer na Terra do Nunca!
-
mdutra ;*

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fair play ;}


Detesto ter que admitir isso, mas não é culpa sua se eu desapareço. Sou mesmo assim, inconstante, indiferente e distraída.
Não venha com essa que me conhece, me viu crescer e que somos iguais. Isso não existe. Na verdade você pegou o bonde andando e eu nem tive tempo de me re-apresentar direito.
Eu sou o seu oposto. Adapto-me às gírias, aos climas e às novidades da internet. Preocupo-me demais com que os outros falam. Tenho aversão a relacionamentos duradouros, por enquanto*. Conheço muita gente, mas tenho poucos amigos. Me expresso melhor escrevendo do que falando, e outras tantas coisas.
Entretanto, o que nos une é bem mais significativo. Querendo ou não, pareço mais com você do que imagino. Contraditório né? Mas me desligar de você é uma tarefa difícil, e não posso e nem quero executá-la.
Entenda, quando eu ficar ausente, não procure maneiras de se culpar. Meu sumiço é tão previsível. Talvez meu gene ainda seja egoísta e meu calor, momentâneo.
Você é mais gente grande que eu, vai entender que isso é fase. Só não sei se vai ficar ai esperando passar.


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Mdutra.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pedras no caminho.


[. . . ]



- Esquece essa história.

- Querer nem sempre é poder. Não é tão simples assim.

- Mas você tem que tentar. Faz um esforço.

- De que jeito? Reset na memória?

- Vamos conseguir umas pedras.

- Pedras? De onde veio essa idéia?

- É óbvio. Você precisa de pedras. As mais pesadas que pudermos encontrar. Decida que vai deixar isso tudo pra trás. Ponha uma pedra em cima desse assunto.

- Elas não resistiriam.

- Pelo contrário. Irão desempenhar seu papel com total competência. E outra, ficarei aqui por perto. Vigiarei noite e dia para que as pedras não saiam do lugar. Conheço você. Vai tentar mexer no que tem lá em baixo, vai empurrar com toda sua força, mas como eu disse, dessa vez serão pedras pesadas demais.

- E vai funcionar?

- É claro que vai!

- Certo. Então, será que a gente pode ir logo conseguir essas enormes pedras?

[...]

Foi mais ou menos assim a conversa de um dia desses.

E sabe de uma coisa? Preciso mesmo das pedras. São úteis às vezes.

E nesse caso, funcionou e vem funcionando, conforme o combinado.

É como diz a música:

' São pedras no caminho em prol da evolução.

A tempestade passa e tudo volta ao seu lugar. '



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Mdutra.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Enfim, nós !


Não temos definição. Não sei se é destino, acaso, fachada ou deveras.
Sempre que eu tento pensar em nós eu deixo pra depois, porque a tua imagem sempre se distorce dando origem a uma diferente da que eu já tinha me adaptado.
Se você ao menos aquietasse esse facho... Quem sabe eu te levaria a sério.
É interessante a trajetória. Daquele menino meio sem juízo, até esse rapaz habilidoso com tantos conceitos, números e ruas. Esse humor tão imprevisível, piadas sem graça e esses flertes cheios de malícia. Surpreende.
Mas, explica de onde vem essa inocência momentânea.
A capacidade de se meter em roubadas comigo e com o mundo e ainda me tirar um sorriso do rosto. Explica.
Grande façanha.
Sorte a nossa eu não conseguir te odiar, afinal de contas, eu sei que passa.
E sendo assim, é melhor te ter por perto meu amigo. Nas nossas idas e vindas, uma hora a gente se acha de verdade. O tal ‘depois’ que eu espero pra distinguir se é destino, acaso, fachada ou deveras.
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mdutra.

Look at me !


Tira essa venda dos olhos e olha pra cá. Ta vendo? Sou eu!
Rasga esses rótulos e idéias ruins, e procura. Estou bem atrás deles.
Você me pôs aqui e esqueceu de me buscar.
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mdutra.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

OSS !


Equilíbrio. Talvez todas as pessoas devessem buscar o seu. Aos poucos, e a sua maneira.

São vários os motivos pra sair da minha casa, vestir um kimono e suar por alguns minutos.

Treino por gostar, claro. Mas tem dias que aquilo me serve como refúgio.

A princípio, o karateca busca defesa pessoal, saúde e disciplina. Depois de um tempo você vê que junto disso adquire valores não só físicos como morais.

Ali, um ambiente que se pode unir descontração e respeito, pode-se também aprender praticando, sentindo, e ouvindo.

E era nesse momento que eu queria chegar.

Como eu disse, o karate me serve de refúgio. Ás vezes apareço por rotina, outras pra descarregar todo o stress, e outras, pra esquecer um pouco do mundo aqui fora.

La dentro é só a gente com a nossa hierarquia, piadas internas, regras pra seguir, técnicas a aprender e assim por diante. Cada um com seu jeito, seu defeito, seu humor e a gente se entende. Mano a mano!

Vez ou outra depois de suar a camisa, é hora de ouvir o Cara. Escutar o Mestre.

Meio sem jeito com as palavras, gesticulando as mãos, de um lado para o outro ele conta suas histórias. Em um dia desses que eu procurava refúgio, ouvi a seguinte lição:

Não seja fraco. Tudo que você se dispõe a fazer é como uma semente, então a plante em um terreno fértil. Lute para que floresça, não procure desculpas, barreiras, motivos pra desistir e mostre que é possível. Outra coisa: A raiva é desnecessária. Daqui pra frente espero que escreva as falhas das pessoas na areia da praia, e que sua raiva dure até que a onda as apague. Que os gestos, atitudes e momentos que contam, você escreva nas rochas. Porque isso basta. Eternize o que for bom. ’

Com isso, voltei pra casa melhor do que sai.

Um pouco mais humana e com uma enorme sensação de equilíbrio.


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mdutra.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Campanha por uma vida mais fácil !


Troque seus rancores por garrafas de alegria.
Junte suas mágoas e troque por portas abertas e
cinco de seus espinhos equivalem a infinitos bons momentos!
São vário itens de campanha. Participe!
Não existem pontos de trocas, o sistema acontece ai mesmo, com você!
Promoção com tempo ILIMITADO !
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mdutra.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Do lado de cá


Pensando bem, talvez a gente nunca vá se entender.
Fico aqui revirando a memória, mas não consigo lembrar quando exatamente tudo desandou.
Pra falar a verdade, não tenho certeza se você é uma pessoa só. Me fala, quantas você é? A substituição acontece esporadicamente ou por algum motivo? Se isso acontece, a hora de falar é essa. Não tenho nada a perder, tampouco você.
Meus joelhos estão sempre feridos de tantas quedas, minhas mãos calejadas de carregar uma barra pesada demais, meus ombros doloridos de um fardo que eu nem sei se é meu, e o coração... bom, se ele ainda estiver aqui, está se saindo bem dessa vez. Nenhum arranhão, só as velhas cicatrizes.
Antigamente era tudo simples, sentia um tanto assim de segurança. Agora estamos sempre por um fio, a dois passos de um abismo e conformados de que qualquer calmaria é passageira.
Definitivamente eu não te entendo. Não sei de onde saiu esse muro que te cerca, e nas atuais circunstancias não tenho nem força muito menos coragem de pular esse muro pra te achar.
É arriscado. Prefiro ficar aqui fora e ver tudo de longe. Tal qual você.
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mdutra.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sleep.



Felizmente não fixamos o pensamento em um determinado assunto por muito tempo. Sempre aparece algo que nos chama atenção. Algo novo. Tranqüilo.


Felizmente o tempo passa e a gente aprende a ver outros nortes. A dormir a noite toda.


Não é sadio perder o sono por tão pouco.



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mdutra.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Tic-tac.


Nunca tive tanta pressa.
Tenho a sensação de carregar uma ampulheta no peito feito pingente e sentir a areia caindo cada vez mais rápido. Sem falar nesse relógio no meu pulso que parece mais acelerado que o normal.
Quanta pressa.
Decidi que até meu tic - tac não terá mais hífen , para adiantar as coisas.
Tictac. Apenas.
Não quero mais essa mesmice.
Quero um tempo curto, uma visita casual, uma saudável correria, a mudança espalhada pela sala, uma espera de quinze dias, ouvir alguém dizer ‘ ei, você cresceu, cortou o cabelo? Senti sua falta’.
Preciso mesmo é reformar umas coisas aqui.
Não quero mais essa insegurança, essa ansiedade, essa pressão nem esse medo. Vai tudo pro lixo. Vou trocar todo esse mistério por livros abertos e um divã.
Não quero mais carne vermelha, refrigerante nem tantas mágoas.
Não quero cair na rotina e ter motivos para desistir. Quero aparecer de vez em quando e dizer o que eu tenho feito de bom, e ter o que contar.
Mas eu tenho tanta pressa.
Talvez amanhã eu comece as obras. Talvez eu doe essas roupas que não uso mais, uns hábitos que não quero mais, e uns sonhos que não almejo mais.
Talvez eu doe sangue. Talvez eu ligue. Talvez eu lembre. [ Maybe ]
Pensando bem, vou começar hoje. Tenho pressa disso tudo porque a sensação é de estar perdendo tempo, então, sinto pressa de me sentir bem.
É pra ontem.
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mdutra.


-
Hoje o tempo voa, amor.
Escorre pelas mãos

mesmo sem se sentir que não há
tempo que volte amor.
Vamos viver tudo que há pra viver.
Vamos nos permitir. (Lulu S.)

domingo, 1 de agosto de 2010

sábado, 31 de julho de 2010

Bad Girl *-*


Menina má.
Tem dias que não há outro adjetivo pra mim.
Admito humildemente, até envergonhadamente meus acessos de egoísmo, minha míope ingratidão, minhas propositais tiradas irônicas, meu total descaso, doces provocações, insistente teimosia, eu admito.
Que feio pra uma mocinha.
Mas será que não podemos lembrar aquela lei de Newton que diz que para toda ação, há uma reação? Muito bem lembrado Isaac. . . É possível que a menina não seja tão má assim.
As pessoas não aceitam, tampouco entendem quando alguém age assim.
Falo por mim. Comigo a informação não desce. Mas sabe lá Deus o que eu fiz pra ter merecido aquilo.
Minha educação nem sempre depende da sua, mas ninguém é tão bonzinho.
Portanto, veja se concorda comigo: seja lá o que você recebeu de mim, na certa você fez por merecer alguma dessas vezes. Ação e reação, baby.
Não precisa concordar se não quiser, nem eu concordo às vezes. Como eu disse, tem dias que eu sou uma menina má, admito.
-
mdutra.

Hoje tem palhaçada? Tem sim senhor !


Bravo !

Tive a brilhante idéia de comprar um nariz de palhaço.
Isso mesmo, um lindo e vermelhinho nariz de palhaço.
Genial, não acha?
Junto com o relógio, brincos, anéis e pulseiras, aquele pontinho vermelho vai ficar encantador, afinal ele sempre esteve aqui como um fruto (podre) da imaginação de muita gente.
Olha só que maravilha, agora ele é real!
O que eu não faço pra felicidade dos que me cercam...
Como eu não tinha pensado nisso antes? Estampado aqui na minha cara e eu não tinha me dado conta...
Que foi, não gostou? Não entendo porque essa cara lavada se era essa minha função.
Ta bom então, próximo passo: comprar uma roupa de palhaço. Não vai ser um máximo?


PALHAÇADA ! ¬¬
-
mdutra.

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Então eu vou lá, ponho a música bem alta, e canto.
Mas eu canto mesmo pra valer, com direito a tudo: performance, público, graves, agudos, falsetes. . . Minha mente cria aquilo tudo. Uma estrutura toda pra total libertação da alma.
Sei lá se eu ainda tenho problemas enquanto canto, sei bem que é que eu fico lá mudando de tom, desafinando, acompanhando e esquecendo o resto.
Ta difícil?
Ah, aumenta ai dois pontinhos do som, e canta!
-
mdutra.

... caramba ¬¬


Uma vez você disse pra mim, segurando minha mão, que ficaria sempre por perto independente de tudo.
Eu nunca duvidei que fosse verdade, era tão simples e fácil de acreditar...
Acontece que você soltou minha mão.
Parece até que pegou todas as palavras, risos e abraços e guardou tudo em uma gaveta - trancou e jogou a chave fora.
Mas espere! Você esqueceu de guardar na gaveta a promessa de ficar por perto, eu não preciso mais dela !
VAMOS, DESPROMETA!
Faça alguma coisa.

O pior você já fez, então, sair do meu campo de visão não deve ser tão ruim assim.
Eu não preciso que fique por perto, você já soltou minha mão mesmo ...
-
mdutra.

Ice cube !




Poderíamos ao menos não sentir tanto.
Já sabemos que não há felicidade sem esforço, que problemas acontecem em qualquer lugar independente de tudo, e que não devemos confiar tanto no que parece certeza. Entretanto nos jogamos de cabeça nas situações, nos deixamos levar em consideração aos bons momentos, na idéia que suportaremos tudo na base do sentimento verdadeiro. Mas quando a vida vem mostrar que não é bem assim que acontece, sofremos por algo que poderíamos ter evitado.
Parece frio, mas venho aprendendo diante de tantos episódios, que sendo esse gelo todo, eu passo a me preocupar muito mais com meu bem estar, do que com a intolerância imprevisível das pessoas.
-
mdutra.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

VOCÊ TE UMA MENSAGEM DE VOZ:




Vamos facilitar as coisas ta legal?
Pegue toda sua arrogância, seu descaso, sua ingratidão,
seu mau - humor e ponha dentro de uma caixa. Vede-a,
e a deixe no mínimo a umas três quadras daqui.
Não quero correr o risco de encontrar essa bendita
caixa por essas bandas.
Se você quiser eu sento e converso com você.
Mas venha em um dia de sol, um dia de folga,e que esteja mesmo aberto a conversas.
Sim, porque do que adianta me procurar assim, tão fechado,
esperando que eu decifre tudo só olhando pra
essa cara amarrada, e os bolsos cheios de pedras que virão
em minha direção se eu não sorrir na hora marcada, tem graça isso?
Eu posso te ajudar.
O pior é que você sabe e faz questão de
dificultar as coisas.
(É só charme né? Fica lindo, mas enjoa.)
Então, apareça sem pedras no bolso e um sorriso na cara.
Aquele doce de pessoa que você sabe ser quando quer.
Tudo bem?
O endereço é o mesmo, o telefone também.
Você tem meu email, e meu ombro está a sua disposição.

Ah! Não se esqueça de livrar-se da caixa que mencionei.
BEIJO !




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mdutra.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Wave.


E se eu me preocupasse menos?
Se eu simplesmente te abraçasse sem ficar pensando no que seria dali pra frente?
Eu quero falar exatamente o que você quer ouvir, mas eu não sei como começar.
E se eu fosse aquela menina que sempre quis mergulhar no fundo, mas nunca teve coragem de sair da parte rasa da praia, você poderia ser a onda que vem e puxa pela mão da menina e a envolve encorajando-a a mergulhar?
Bem que podia ser mais fácil dizer tudo que a gente quer falar para alguém. Com tanta tecnologia nesse mundo, bem que eu podia passar tudo por Bluetooth pra você (liga seu Bluetooth! Preciso enviar isso faz tempo.).
E se você já estiver sabendo e eu aqui perdendo tempo? Eu poderia então só abraçar você e saberíamos depois o que seria daqui pra frente.
É, talvez eu deva mesmo me preocupar menos, e uma hora dessa eu saio da parte rasa da praia.



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mdutra.

terça-feira, 27 de julho de 2010


Quinze segundos sem piscar e la estou eu,

flutuando, olhando pra você esquecendo-me de respirar.

quinze segundos de encantamento de retina, e ela não sabe olhar pra mais

nada a não ser para aqueles olhos castos, marrom malte,

competindo minha atenção com aquele sorriso que me faz sorrir

junto sem saber por quê.

Aquele sorriso terno, aqueles olhos raros, aquele conjunto alucinógeno. . . e

treze, quatorze, quinze.

Os cílios piscam e eu acordo; respiro.



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mdutra.

De carne, osso e sistema nervoso.



NÃO sou feita de pelúcia*, não tenho um exoesqueleto,
uma carapaça ou pele áspera,
muito menos sou feita de aço galvanizado.
Meu coração não* é de pano, meus olhos não são de vidro,
e minha mente não permite ser formatada.
Pelo contrário.
Tenho aqui uma pele que arrepia a um leve toque,
e que sangra a um leve corte. Um músculo* que
'só pulsa, bate, chora, mas não pensa ♫ '
responsável por pelo menos metade dos meus problemas.
Tenho aqui uma retina atenta que ainda se admira
com o que vê, por mais repetida* que seja a cena.
E por incrível que pareça, uma mente sã.
Eu não sou de brinquedo*, não sou bicho,
não sou de pano, cibernética, de mentira,
imaginária*, de vidro, e muito menos de FERRO.
Por isso não estranhe se eu chorar ao invés de
sorrir como sempre. Por mais maleável que
seja meu temperamento, ele fraqueja de vez
em quando e desaba*.
Não vejo mal nisso, todos podem ter problemas,
menos eu, como assim ?
Tenho medos* febris, choro sob pressão,
não consigo e nem posso sorrir o tempo todo,
da pra acreditar ?
Essa que vos fala também SENTE, caro leitor, também sente.





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mdutra.

Sweet dreams . . .


É preciso acordar do constante sonho de que tudo é pra sempre.

Esse mundo de sonhos é fantástico. A mistura do querer e o poder distorcem a razão e o real, e dá origem à ilusão, a vilã do mundo dos sonhos.

Tudo é possível nesse mundo, o que não existe se criar, o que existe enjoa, o normal é tédio, e o novo é um convite pra pular de braços abertos no desfiladeiro do imaginário. O mundo do agir, e não do falar, é a fantasia das frívolas atitudes do mundo real, mas vez ou outra surge uma lufada de realidade.

No mundo dos sonhos, a realidade aparece quando a terrível ilusão chega seguida de sua corte: o medo, a dúvida, a insegurança, e a tristeza. Cercados por seus peões: os problemas.

A ilusão tem varias faces, cada um que entra nesse mundo vem com sonhos diferentes, e a ilusão os pega desprevenidos no auge da quimera.

Nesse momento tudo muda. Secam os rios de felicidade, caem às muralhas de promessas, as florestas de planos dão espaço pra um vasto terreno de decepção, e os céus de certezas que foram as portas pra esse mundo, somem. Na verdade ele nunca existiu, nos temos o dom de criar tudo isso, e só percebemos quando não se consegue o que se almeja.

Acordamos, e esse mundo acaba. Entretanto, durante toda nossa vida, entraremos novamente nesse mundo de sonhos, os rios de felicidade irão correr novamente, as muralhas erguer-se-ão pra um novo sonho, e as florestas de sonhos cresceram num novo terreno fértil.

Precisamos apenas aprender que até o mundo dos sonhos é efêmero, que os céus de certeza são uma mera armadilha da ilusão. Nada é pra sempre.




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mdutra.

[...]
E certa vez me perguntaram o que tanto desejo.
[...]

- Ah, os meus desejos! Senta um pouco, eu te conto.
Se não me engano, desejo desde o nascimento.

O moço caiu num riso solto enquanto eu cruzava os braços sem saber onde ele tinha visto graça.

- Ora, do que está rindo Senhor? Acaso não quis muito alguma coisa desde que se entende por gente? Pois fique o senhor sabendo que desejar algo ou alguém é tão normal e necessário quanto respirar. Se não desejássemos, moço, não teríamos nem ao menos o interesse de correr atrás do queremos.

Ele olhou como entende e sorriu como quem queria ouvir mais.

- Seus desejos se realizam sempre menina?
- Não.
- E você fica triste quando isso acontece?
- Às vezes. Mas quem nunca quis bastante, correu atrás, teve fé, se apegou aos santos, e mesmos assim o desejo não passou do desejo?
- Todo mundo, creio eu. - Disse ele olhando para as mãos e girando seus anéis. - Seria fácil demais se tudo fosse atendido, em compensação o mundo viraria um caos, prefiro nem pensar nisso.

Aquele senhor me lembrava alguém, eu não sabia quem, mas nossa conversa fluía tão bem quanto as que eu costumava ter com meu avô. Talvez ele realmente me lembrasse Vovô.

- Desejos brotam e confundem às vezes não é?
- É verdade.
- O senhor sabe por acaso o quanto já desejou do berço até aqui?
- O suficiente pra perder as contas.
Caímos no riso juntos dessa vez.
- Os sonhos são legais, moço, as expectativas que são traiçoeiras. O desejo nos tira a visão periférica, enxergamos só o desejo como um norte.
- Desejar, desejar, desejar... é como respirar você disse. Isso mesmo,não percebemos, é inevitável se está vivo. Você é uma menina sonhadora então?
- É claro! Sonhar é uma mostra grátis de felicidade, não concorda?
- Concordo, a verdade é que somos todos uns sonhadores em busca de felicidade.

[...]



mdutra.