Pages

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ta em falta


As coisas andam sem jeito, sem cheiro, sem sal.
Falta tato, olfato e paladar.
Imaginava um tanto mais que um cuidado casual*.
Falta aquele ombro, a ligação, o encontro e explicação.
Falta agir, reagir, sorrir e desinibir.
Falta a crendice, sandice* e um pouco da mesmice.
E quem disse ?
Quem disse que não falta ?
Falta a proposta, resposta e coragem. À vontade.
Falta verdade, saudade, cumplicidade e uma taxa de bondade.
Falta bom gosto, um clique, um close. . . um UP !
E nem precisa responder, só discorde que concordar é démodé.

-
Mikaelle Dutra.

-
, falta eu acordar ♫
¬¬

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A menina do blog

Entra pela casa despindo a alma, mente e coração, se exibindo na vitrine sem querer saber quem passa na rua, se critica, se intriga, ou admiram. Quer mais que leiam, queimem-se e incomodem-se. A exatidão dos seus recados dados a conforta quando pensa na falta de oportunidade e coragem de entregá-los pessoalmente. Seria mentira se contasse que escreve por alívio apenas.
Cheia de histórias pra contar, tem olhos clínicos que tudo observa e enche de poesia tudo que vê e tudo que sente. O que ela quer é uma página em branco pra dar rumo aos seus contos, causos e sentimentos. É uma embriagues de idéias, palavras, e o Word aberto vira cura e veneno em suas mãos, sabendo qual sua utilidade só depois. Na lucidez.
E fala de si! Ah, como fala. Sinceramente, a sinceridade é sua maior qualidade e também seu maior defeito. Brilha quando quer, brinca como quer, briga quando quer. Colore os fatos e conta como quem descreve um quadro surreal.
Inesperada. Explosiva. Imprevisível.
Et Cetera !
E me visto de menina do blog pra fugir um pouco a regra da menina que costumo ser normalmente, é o que dizem.
Real e ideal .
A lógica que tem é que me escondo mesmo atrás de um muro que ergui por proteção e não por bel prazer. Sempre fui fechada por natureza e ainda assim construí relações firmes e fortes com todo esse silêncio sobre mim.
Expresso, compartilho e desabafo gradativamente. Não por falta de confiança, é questão de gene.
Não é que sejam duas pessoas, apenas me viro melhor escrevendo. Mal, mas escrevendo.
Tragam duas, dez, dose máscaras e suas fantasias que eu as vestirei, mas querendo ou não, o conteúdo será sempre o mesmo.
A menina do blog é real, é essa que vos fala.
Real e ideal.
-

Mikaelle Dutra .

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Naquele teatro . . .

Pensou em sair à francesa naquele momento e deixar o público falando até não ouvir mais nada.
Sair sem rastro no meio do tráfego com destino a um lugar que nem ela mesma sabia.
Flutuar bem lá no alto sem chamar atenção ou ficar de baixo d’água até os dedos enrugarem.
Encher a cara de tequila com limão e sal cantando num karaokê até ser convidada a se retirar – bares também fecham.
Pensou em quebrar o chip, resetar a memória e usar uma máscara de ferro.
Quis fugir dali e reaparecer anos depois como se nada tivesse acontecido.
Pensou em quebrar os móveis, as regras e o sigilo de tudo, querendo nada mais do que sumir uns instantes. Sumir até não querer mais. Ficar longe até passar, até cansar, até dormir.
Pensou tudo, mas só pensou.
Na integra, ela apenas desviou o olhar e bateu palmas junto à platéia, sem nada comentar, e foi .
-
MD

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Chuva

Tem um tempo turbulento inconveniente bem no meio de tudo,
que os maus ventos trazem. 
Aquela nuvenzinha de chuva em um determinado lugar,
enquanto em todo o resto faz sol.
Problema localizado, digamos.
Aqueles que não tiram o sono, mas dificultam a concentração.
Sacas ?
É isso que me ausenta, me atrapalha, me afasta.
Porque de nuvenzinha em nuvenzinha, o tempo fecha.
-
EMIDUTRA
-
♫  Chove, mas como chove.
Chuva, chuvisco, chuvarada.
Porque que chove tanto assim ?  ♪  






sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cuida, cuida.

[...]


A gente vai se perder sabia?
Se distanciando devagar até perder de vista.
Aí você vai levar consigo minhas histórias, manias e o afeto que doei.
E comigo, uma saudade sem tamanho.
E só.Depois passa.
Se a gente não cuidar, a cor vai acabando devagar,sumindo em degradê, pedacinho em pedacinho até ficar cinza...
E fim, se a gente não cuidar.
[...]




-
Mdu.


-



Quando a gente gosta é claro que a gente cuida ♫