
Eu tenho uma porção de coisas pra dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas. CFA
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Pose

terça-feira, 24 de agosto de 2010
Nostalgia.

De como eu era antes do jogo começar.
Senti falta de quando eu resolvia meus problemas na frente da TV e só chorava se caísse ou tivesse pesadelos.
Senti uma imensa falta de quando tinha apenas dois amigos e aquilo era tudo que bastava - e ainda é.
De quando eu tinha medo de dentista, de escuro e de palhaço.
De quando eu mudei de colégio, de corte de cabelo e de time de futebol.
Senti falta de como eu acreditava nas pessoas. De quando elas falavam a verdade.
Senti falta de quando eu gostava de passeio em família, missa aos domingos e andar de bicicleta.
Hoje eu senti falta das pessoas que perdi, das músicas que cantei e das histórias que ouvi.
De quando eu era corajosa, transparente, sincera e boazinha.
Na verdade, senti falta de como tudo era mais fácil antigamente.
Senti falta do antes de agora.
Deu saudade da inocência e simplicidade daquele tempo, e agora só me vem na mente o velho clichê: eu era feliz e não sabia.
Sem escolha ;}

Sou versátil, compacta e um doce de menina quando me convém.
Juro que me comporto, mas me tira desse caos?
Enquanto eu fico ai, esqueço do resto, e quem sabe eu descanse um pouco. Tome um ar.
Levo você também se quiser. Disponha sempre de um ombro, um abraço e gargalhadas impagáveis.
E quer saber?
A gente se entende bem de longe e se parece bem de longe, então vou indo mesmo com você.
Não tem escolha.
Meu. . .

Como é desprezível seu abuso de fim de mês.
Como é chata essa mania de tanto sol e praia e aversão a frio e serra.
Me dá nos nervos quando leva a serio minhas idiotices e quando tira cigarros do bolso enquanto bebe.
E ainda bem que é só isso. Fora o ‘isso’ é só encanto.
Um porto seguro de mangas três quartos e um céu nos olhos.
Cúmplice que guarda segredo e fica vermelho quando ri.
Um refúgio multiuso que me tira pra dançar enquanto o mundo explode.
Meu Deus! Você é tudo isso e mais além! Amigo, casa comigo então? Calma. Passou. Esquece.
A verdade é que a gente sabe conservar o que importa e eu preciso de você, palhaço! Nem que seja pra ficar sentado me falando de contratos e protocolos.
Porque a gente é forte junto, e nem tem graça sem você.
Então, promete que vai ser minha sombra e vice-versa até que o mundo acabe?
Porque eu sim.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Supor, apenas por supor.

Realmente, é engraçado.
Porque as pessoas que concedo essa regalia parecem não ver minha linha do limite? É invasivo pra mim. Depois elas não entendem quando saio do padrão criado por eles.
Resta lembrar-lhes da frase que dizia, ‘existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha sua vã filosofia.’
Maluco beleza !

Eu tinha cada vez mais perguntas sem respostas e nenhuma fonte segura pra buscar.
Como assim? Estava mesmo no meio de uma armação maquiavélica ou você perdeu as rédeas de vez?
Agora você anda de costas sorrindo das ações impensadas e infantis se divertindo horrores sem lembrar que de costas não vai saber o que virá depois dali. Enquanto se recusa a enxergar o chão onde pisa, não se da conta que já te puseram um nariz de palhaço e uma camisa de força.
Agora é cômico.
Te vejo sorrindo ímpar sem saber que a piada é você.
Finalmente acredito no seu diagnóstico. Síndrome de Peter Pan. Você já pode voar?
Ora, francamente!
Permita-me alertar-lhe que tudo aquilo que pregou não bate com as reais atitudes. Não tem coerência.
Como nunca se deu conta que a frase que mais atirou em mim, se adéqua perfeitamente a você? Todas elas, aliás.
Analise...
‘Suas idéias não correspondem aos fatos’, pelo menos, não mais.
Fica então esperando que a maturidade caia na sua conta feito um simples depósito bancário.
Tudo pode acontecer na Terra do Nunca!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Fair play ;}

Não venha com essa que me conhece, me viu crescer e que somos iguais. Isso não existe. Na verdade você pegou o bonde andando e eu nem tive tempo de me re-apresentar direito.
Eu sou o seu oposto. Adapto-me às gírias, aos climas e às novidades da internet. Preocupo-me demais com que os outros falam. Tenho aversão a relacionamentos duradouros, por enquanto*. Conheço muita gente, mas tenho poucos amigos. Me expresso melhor escrevendo do que falando, e outras tantas coisas.
Entretanto, o que nos une é bem mais significativo. Querendo ou não, pareço mais com você do que imagino. Contraditório né? Mas me desligar de você é uma tarefa difícil, e não posso e nem quero executá-la.
Entenda, quando eu ficar ausente, não procure maneiras de se culpar. Meu sumiço é tão previsível. Talvez meu gene ainda seja egoísta e meu calor, momentâneo.
Você é mais gente grande que eu, vai entender que isso é fase. Só não sei se vai ficar ai esperando passar.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Pedras no caminho.

[...]
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Enfim, nós !

Sempre que eu tento pensar em nós eu deixo pra depois, porque a tua imagem sempre se distorce dando origem a uma diferente da que eu já tinha me adaptado.
Se você ao menos aquietasse esse facho... Quem sabe eu te levaria a sério.
É interessante a trajetória. Daquele menino meio sem juízo, até esse rapaz habilidoso com tantos conceitos, números e ruas. Esse humor tão imprevisível, piadas sem graça e esses flertes cheios de malícia. Surpreende.
Mas, explica de onde vem essa inocência momentânea.
A capacidade de se meter em roubadas comigo e com o mundo e ainda me tirar um sorriso do rosto. Explica.
Grande façanha.
Sorte a nossa eu não conseguir te odiar, afinal de contas, eu sei que passa.
E sendo assim, é melhor te ter por perto meu amigo. Nas nossas idas e vindas, uma hora a gente se acha de verdade. O tal ‘depois’ que eu espero pra distinguir se é destino, acaso, fachada ou deveras.
Look at me !
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
OSS !

Equilíbrio. Talvez todas as pessoas devessem buscar o seu. Aos poucos, e a sua maneira.
São vários os motivos pra sair da minha casa, vestir um kimono e suar por alguns minutos.
Treino por gostar, claro. Mas tem dias que aquilo me serve como refúgio.
A princípio, o karateca busca defesa pessoal, saúde e disciplina. Depois de um tempo você vê que junto disso adquire valores não só físicos como morais.
Ali, um ambiente que se pode unir descontração e respeito, pode-se também aprender praticando, sentindo, e ouvindo.
E era nesse momento que eu queria chegar.
Como eu disse, o karate me serve de refúgio. Ás vezes apareço por rotina, outras pra descarregar todo o stress, e outras, pra esquecer um pouco do mundo aqui fora.
La dentro é só a gente com a nossa hierarquia, piadas internas, regras pra seguir, técnicas a aprender e assim por diante. Cada um com seu jeito, seu defeito, seu humor e a gente se entende. Mano a mano!
Vez ou outra depois de suar a camisa, é hora de ouvir o Cara. Escutar o Mestre.
Meio sem jeito com as palavras, gesticulando as mãos, de um lado para o outro ele conta suas histórias. Em um dia desses que eu procurava refúgio, ouvi a seguinte lição:
‘ Não seja fraco. Tudo que você se dispõe a fazer é como uma semente, então a plante em um terreno fértil. Lute para que floresça, não procure desculpas, barreiras, motivos pra desistir e mostre que é possível. Outra coisa: A raiva é desnecessária. Daqui pra frente espero que escreva as falhas das pessoas na areia da praia, e que sua raiva dure até que a onda as apague. Que os gestos, atitudes e momentos que contam, você escreva nas rochas. Porque isso basta. Eternize o que for bom. ’
Com isso, voltei pra casa melhor do que sai.
Um pouco mais humana e com uma enorme sensação de equilíbrio.
-
mdutra.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Campanha por uma vida mais fácil !
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Do lado de cá

Fico aqui revirando a memória, mas não consigo lembrar quando exatamente tudo desandou.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Sleep.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Tic-tac.

Tenho a sensação de carregar uma ampulheta no peito feito pingente e sentir a areia caindo cada vez mais rápido. Sem falar nesse relógio no meu pulso que parece mais acelerado que o normal.
Quanta pressa.
Decidi que até meu tic - tac não terá mais hífen , para adiantar as coisas.
Tictac. Apenas.
Não quero mais essa mesmice.
Quero um tempo curto, uma visita casual, uma saudável correria, a mudança espalhada pela sala, uma espera de quinze dias, ouvir alguém dizer ‘ ei, você cresceu, cortou o cabelo? Senti sua falta’.
Preciso mesmo é reformar umas coisas aqui.
Não quero mais essa insegurança, essa ansiedade, essa pressão nem esse medo. Vai tudo pro lixo. Vou trocar todo esse mistério por livros abertos e um divã.
Não quero mais carne vermelha, refrigerante nem tantas mágoas.
Não quero cair na rotina e ter motivos para desistir. Quero aparecer de vez em quando e dizer o que eu tenho feito de bom, e ter o que contar.
Mas eu tenho tanta pressa.
Talvez amanhã eu comece as obras. Talvez eu doe essas roupas que não uso mais, uns hábitos que não quero mais, e uns sonhos que não almejo mais.
Talvez eu doe sangue. Talvez eu ligue. Talvez eu lembre. [ Maybe ]
Pensando bem, vou começar hoje. Tenho pressa disso tudo porque a sensação é de estar perdendo tempo, então, sinto pressa de me sentir bem.
É pra ontem.
-
Hoje o tempo voa, amor.
Escorre pelas mãos
tempo que volte amor.
Vamos viver tudo que há pra viver.
Vamos nos permitir. (Lulu S.)